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sexta-feira, 17 de junho de 2011

Kyllie Minogue: "Casar pode não ser para mim"

Galera, segue abaixo a tradução de uma entrevista que Kylie fez recentemente, onde falou de coisas muito delicadas, como o pronblema de saúde que teve à uns anos atrás, sobre sua Tour, namorado e amigos...

Veja a tradução na íntegra.


A cantora australiana Kylie Minogue fala da sua luta contra o cancro, das relações com o namorado e da necessidade de ter um amigo gay. E, claro, do mais recente disco e da atual digressão

Depois de ter percorrido a Europa, os Estados Unidos e parte da Ásia na digressão do seu mais recente disco, "Afrodite", Kylie Minogue está agora no seu país natal, para mais uma série de concertos - que a levarão depois a percorrer de novo uma grande parte do mundo. Nesta entrevista, a australiana, de 43 anos, fala do cancro contra o qual ainda luta, da carreira, do amor e sobre o que pensa de (não) criar uma família.

As suas imagens usando hotpants no vídeo de promoção do single 'All The Lovers' fizeram manchetes em todo o mundo. O que pensa disso? (Rindo) Não esperava voltar a usar esse tipo de roupa. Na verdade, a indicação para o vídeo era vestido comprido e esvoaçante. Mas quando cheguei lá o diretor disse: 'Imagino-a de hotpants'. Concordei, mas alguns paparazzi estavam lá fora e foi assim que essas imagens foram feitas. Mas eu sobrevivi.

A forma como os meios de informação escrevem sobre si mudou? Agora escrevem porque eu estou nessa faixa etária do 'ela está na casa dos 40 mas continua em forma'.

Como é que o cancro afetou o seu corpo? Mudou muito e continuo a ter que lidar com isso. Estou aqui - e é isso que tenho de me lembrar quando começo a sentir-me deprimida. Continuo com a medicação e há muitas mulheres que param de a tomar porque não conseguem suportar os efeitos secundários. E sem dúvida que se engorda.

Não se nota... Eu noto. O peso nunca foi um problema para mim. Antes podia comer o que eu queria..

Mas isso não é um problema comum às mulheres a partir dos 40 anos? Sim, mas é difícil para mim dizer exatamente o que foi, porque tomo os medicamentos há mais de cinco anos. Falta menos de um ano para perfazer o período de cinco anos sem reincidência.

Depois disso, para a medicação? Sim. Quando me lembro de que fiz aquela Homecoming Tour, nem consigo acreditar... Incomoda-me pensar nisso.

Então porque é que a fez? Queria ter a certeza de que conseguia fazer o que faço. É certo que foi de uma maneira diferente. Tivemos que meter um intervalo no espetáculo.

Há muitos artistas que fazem intervalos nos espetáculos... Eu lutei contra a ideia do intervalo e duas noites antes da estreia percebi que para haver espetáculo seria boa ideia meter um intervalo.

Que outros efeitos secundários tem a medicação que toma? Não é coisa que deseje partilhar.

Como é que conseguiu manter a sua força, mesmo no pior momento da doença, quando o seu cabelo caiu? Quando colocamos as coisas em perspetiva, foi um sinal de que o tratamento estava fazendo o que era suposto fazer.

Porque é que parou de fazer botox? Foi uma acusação injusta. Fico espantada por me fazerem tantas perguntas sobre isso, quando a publicidade a produtos faciais nos é impingida, como se sabe. Há muitas coisas que se podem fazer, e muita gente já o fez. Pode-se fazer microdermabrasão e micropeels. Se são coisas que nos vão dar uma pele melhor, porque não?

Qual é hoje a sua rotina de beleza? Uso muitos produtos diferentes. Estou sempre experimentando coisas diversas. Sou muito mimada, porque me enviam  um montes de produtos.

Quando estava em tratamento, lembro-me de ver fotografias suas de lenço com um ar muito elegante. Tomou a decisão consciente de ter sempre a melhor aparência possível? Tento mantê-la nem que seja só para me levantar o ânimo.

Acha que, pelo fato de ter estado tão exposta, tinha menos a perder e ficou menos desconfiada das pessoas, mais aberta? Fui realmente muito exposta. Fiquei à mercê de diferentes especialistas, médicos, hospitais.

Até que ponto mudou nos últimos cinco anos? Não me posso dar ao luxo de me deixar stressar e quanto menos me preocupar melhor. Portanto, só é preciso encontrar a velocidade de cruzeiro... mas estava a tentá-lo com demasiado esforço, a ser muito dura comigo mesma e tinha muitas ideias feitas. Continuava a ter todos aqueles preconceitos que tinha no início. E depois eram todas aquelas ideias angustiantes, ela não pode fazer isso, não pode fazer aquilo. Eu dizia que podia. Estava preocupada, mas tinha que fazê-lo. O importante é que hoje exijo menos de mim.

Como toma decisões? Penso que há mais de duas pessoas dentro de mim. Há mesmo uma comissão. As vozes dentro da minha cabeça falam tão alto que às vezes julgo que disse alguma coisa e discuti - e afinal percebo que só discuti comigo própria.

Como lida com a sua agenda? Eu e as ocupações estamos a dar-nos muito bem. Estamos nogocindo até que ponto me vou sobrecarregar. A reunião da comissão na minha cabeça analisa a semana seguinte e tenta descontrair-se. Às vezes consigo, outras volto a cair nos velhos hábitos. Mas estou melhor do que antes.

Quer dizer que se lança numa agenda sobrecarregada para esquecer outras coisas que não são muito agradáveis nem fáceis de enfrentar? Em parte sim, em parte é um desafio. Gosto do que faço, e quanto mais aprender melhor serei. É como descobrir uma certa liberdade. Se eu não fizesse novamente uma digressão, pensaria: 'Oh, não, finalmente encontrei o meu limite'.

Nunca foi rancorosa em relação a ex-namorados. Porquê? Sou fatalista. Sinto sempre que uma relação dura o tempo que deve durar.

É sempre assim tão fria? Eu lastimo-me. Lastimo-me com a minha assistente pessoal. Estamos juntas há mais de dez anos. Damos uma boa gemidela juntas.

Geme com o seu namorado (o modelo espanhol Andrés Velencoso)? Tentamos não deixar passar muito tempo sem nos vermos. Mas ele está habituado a viajar. E eu também. Foi assim que a relação começou. Funciona para mim e acho que também funciona para ele.

Prefere que seja assim? De certa forma, ter tempo para seguir as nossas carreiras, acho que sim. Quando tento fazer tudo ao mesmo tempo é quando me vou abaixo.
Porque é que acha importante ter um amigo gay, como Will Baker (um estilista que participou ativamente em espetáculos e outras iniciativas da cantora, de quem se tornou um dos principais amigos)? Penso que a família tradicional está acabando. Todas as garptas devem ter o seu melhor amigo gay. Na minha vida tem de funcionar.

Baker tem que aprovar o seu atual namorado? Sim, eles gostam um do outro. Conhecemo-nos todos no mesmo dia e isso ajudou. Antes disso, lembro-me quando namorei um tipo durante pouco tempo e ele ficou absolutamente furioso, e ainda fala disso.

Quer ter um marido que não seja gay? Casar pode não ser para mim.

Tenciona ter filhos? Não sei. Adoraria, mas...

Fonte: aeiou.expresso

Pois é pessoal, deu para perceber. pela resposta da musa, que esse é um assunto delidado para a musa né? Suas respostas deixaram claro a mágoa que ela guarda dentro dela sobre esse assunto. Espero que ela finalmente encontre sua cara metade e seja muito feliz... não sei não mas esse cara, o Andrés Valencoso não me parece ser o cara certo... 

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